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Eustaquio Amaral

Economista, ex-superintedente de Planejamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde de MG. Acadêmico da Academia Patrocinense de Letras. Colunista do portal Rede Hoje.  eustaquioamaral@gazetaptc.com.br 

PRIMEIRA COLUNA. Os conquistadores: Ademir e outros patrocinenses

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Criado em Quarta, 11 Abril 2018 08:01

ADEMIR-AMERICA

Ademir está oficialmente no América desde essa terça-feira, dia 10(Foto: Divulgação|América)

 

Craques. Nossa Patrocínio já produziu diversos deles. O último é Ademir (camisa 11) do Clube Atlético Patrocinense, que agora está no América/BH para disputar o Brasileirão. Ademir nos encanta. Ora pensamos, é o Bolt jogando futebol? Ou Ademário (mistura de Ademir e Romário). Ou Adeymar (mistura de Ademir e Neymar). Seja o que for, é a mais recente estrela patrocinense. Estrelas de outrora também ainda brilham na memória dos rangelianos.

 

HÁ POUCO TEMPO – Rogerinho (meia) saiu do CAP, em 2004, para o América Mineiro e de lá para a Suécia, como conta o Versátil Luiz Antônio Costa. Dudu (camisa 10) do CAP, em 1992/94, com o chancela de melhor atleta do CAP, em sua primeira participação da Elite de Minas, também foi contratado pelo Coelho, onde “chegou, chegando”, sendo titular. Dudu é o autor do primeiro gol no Estádio Pedro Alves. Foi até votado no Troféu Guará da Rádio Itatiaia.

 

INCRÍVEL! – O nexo do América com Patrocínio é muito antigo. Em 1º de maio de 1962, a equipe americana, base da Seleção Mineira da época, enfrentou a Seleção de Patrocínio (base: Flamengo) e venceu por 2 a 1, na inauguração do Estádio Júlio Aguiar. Em 1963/64, foi constituído o fabuloso CAP–anos 60 (Jovelino, Totonho, Edward, Gulinha, Calau e Anedino). Nesse time, que por pouco não subiu à Divisão Principal, o craque maior era o patense Edward (Mamoré), um centroavante clássico e objetivo (camisa 9). Casou-se em Patrocínio (com a tia da atriz global Patrícia Novaes). E para aonde foi depois? Resposta: comandar o ataque do América, a partir de 1965.

 

PRIMEIRA GRANDEZA – No início dos anos 50, o atacante Múcio (posteriormente, meio de campo), tornou-se um gênio com a bola atuando pelo Flamengo (do Véio do Didino). Residia com o seu pai, Augusto Caetano, em frente ao Ginásio Dom Lustosa. Para aonde foi? Clube Atlético Mineiro. Lá conquistou o pentacampeonato mineiro. Integrou, por diversas vezes, a Seleção Mineira, que disputava o torneio brasileiro de seleções. Por volta de 1955, Múcio foi contratado pelo Palmeiras-SP. No final da década de 50 atuou pelo então poderoso Santa Cruz/PE.

 

E MAIS... – No final dos anos 50, o lateral direito Pedrinho (Flamengo) foi contratado pelo vice-campeão mineiro de então, Democrata de Sete Lagoas. Posteriormente, passara também pelo Galo. Nos anos 60, do CAP transferiram para outros clubes o meia Romeuzinho (Vila Nova/Nova Lima), o goleiro Frazão/Perereca (Mixto-MT, Anapólis e Bonsucesso/RJ), o goleiro Dedão (Catalão) e o atacante Totonho (Corinthians, interior paulista). Anos após, o atacante André (bairro São Vicente), no começo desse século, começou a brilhar no Galo, Internacional/RS e depois Uberlândia.

 

UM COMETA! – O mais comentado, provavelmente o de maior sucesso, não era da cidade. Mas jogou, por inúmeras vezes, no acadêmico Flamengo (do Véio do Didino). É um quase patrocinense. Dos juniores do Galo, tornou-se logo titular do CAM. Volante (camisa 5) também foi titular da Seleção de Minas. E marcou o histórico primeiro gol do Mineirão, em sua inauguração (1965). Na segunda metade dos anos 60, foi titular da maior equipe brasileira de todos os tempos: Santos de Gilmar, Pelé, Zito, Coutinho e Pepe. E seu sucesso não parou por aí. No início dos anos 70, foi titular, por muito tempo, do Vasco da Gama/RJ. Seu nome: Bougleux ou Buglê, sobrinho do saudoso Hélio Bougleux da Rua Governador Valadares, quase Praça da Matriz e Rua Major Tobias, casa onde sempre estava. Buglê foi um cometa ou, foi um Rio que Passou em Minha (nossa) Vida, como canta Paulinho da Viola (vascaíno).

 

POR FIM – Que Ademir, 23 anos, tenha e conquiste um pouco de cada um dessa constelação patrocinense.


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